segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Tão real quanto um sonho bom

Ontem me visitaste.
Toda de branco, alva, me dizias coisas simples,
nada haver conosco.
Estavas linda como sempre!
Doce. Feliz. Cheia de luz.
Olhos com brilhos estrelares, miúdos, como de quem olha para o Sol.
Aquele aroma costumaz, inebriante,
e o frescor no hálito? A boca úmida, louca,
essa mesma que me hipnotiza e me chama para mais perto...
Borboletas que voavam ao redor, fixavam-se em sua pele.
Verdadeiras tatuagens naturais de cores mil.

Com o mesmo impulso que vieste, foste embora;
e dali em diante findou-se o sono.

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