quarta-feira, 23 de julho de 2008

Respeitável Público!

Estou desenterrando alguns entreveiros em linhas tortas e outras pensaduras que deixei por ali. Não está na ordem cronológica, mas vale o momento, a lembrança.

Respeitável Público!

Foi muito emocionante. A arena do circo estava lotada, pequena, mas lotada, uns 200 ávidos espectadores.
Eles compravam pipocas, refrigerantes e ajustavam as máquinas para o momento da entrada dos atores.
Como sempre, atrasado o início. Cheguei um pouco tarde (ou será que madrugaram ali? Não sei, afinal fãs maiores não existem!) e acabei ficando no fundão, mas estava lá, presente de corpo e alma. O frio na barriga e o nó na garganta de todos era visível, comigo não seria diferente. Teve direito a tudo: holofotes, brilhos e efeitos, direito até àquela velha chamada: " Respeitável público...".
Suava. O lugar é ventilado, mas a gente não sua só de calor.
Abriram as cortinas e o Espetáculo começou! Cada um que aparecia no palco, alguém pulava na platéia.
Flashs, filmes, gritinhos, acenos, uma excitação generalizada!
Primeiro apareceu um dos meus favoritos; estava lindo! Que interpretação... A delicadeza de cada gesto... Sim, ele ficou parado olhando para cima, admirando o cenário e as luzes, e nada mais, mas foi muito bom, afinal estava de palhaço!
O outro apareceu depois, noutro ato, lindo também. Sentia-se A Estrela do grupo e era!
Ao findar muitos aplausos, longos minutos e todos em pé.
No palco eles pulavam de alegria pela excelente apresentação.
Na platéia, nós em êxtase profundo, olhos marejados com a doce certeza e lembrança que no ano que vem haverá outra festa de encerramento do colégio.
Parabéns e muito obrigado meus filhos!

Dezembro/07

Es'sacana?

Cana
Essa cana
És sacana?
que nada!
Puro e doce
Feito garapa!
Cortas,
Esmagas,
Torces,
Sorves a última gota.
"Bom demais!
E o pastel à acompanhar?"
Tinha e se acabou

Fecho a barraca.

O trabalho nem sempre é bom?

Existe uma constante, o trabalho nem sempre agrada... já pensou em mudar?
Que tal um lugar onde seu chefe nunca faz visitas? Frente mar, aliás, com visão panorâmica para o mar? Friozinho? Interessou? Veja o filme abaixo, encaminhe seu curriculum vitae e boa sorte!
Ah, não espere visita minha!




Não gostou? Então volte a trabalhar feliz! Poderia ser bem pior!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Dia do Sexo - 06 de setembro

Tem dia para tudo no nosso calendário, mas uma das coisas mais importantes era quase que ignorada: O SEXO. Sabemos que se deve ao puritanismo, preconceitos, tabus e outras coisas, não quero me deter ai, mas a sociedade "evoluiu", ou não?
Calma, a proposta não é nenhum tipo de festa, ou suruba propriamente dita, com ingresso pago, comes e bebes e ala vip, é apenas "um dia para a sociedade brasileira discutir abertamente o assunto, mostrar o seu lado positivo, quebrar tabus, acabar com preconceitos e, é claro, fazer sexo."
Numa campanha pra lá de inteligente a marca de preservativos Olla acaba de lançar a data: 06 de setembro. Além de ser véspera de feriado é uma data muita sugestiva: 6/9!
Grandes empresas como MTV e Vírgula.com apóiam a iniciativa, faça o mesmo, na pior das hipóteses lembre-se da data, servirá como mais uma cantada barata!
Cientisas aprovam, dizem que mantem a pressão vascular estável, previne queda de cabelo, melhora o humor, evita o stress, faz bem para a pele...
Ainda precisa de uma justificativa melhor?

"Sexo é hereditário. Se seus pais nunca fizeram, você não fará!"
David Drew Zing

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O Sapo, um conto Zen

Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha? Resposta certa: três sapos! Porque o sapo apenas decidiu pular mas ele não fez isso. Às vezes a gente não se parece com o sapo?
Quando decidimos fazer isso, fazer aquilo e no final não fazemos nada? Na vida temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis outras difícies. Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento. Expor as idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los. Amar é correr o risco de não ser amado. Viver é correr o risco de morrer. Ter esperança é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados porque o maior fracasso na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor mas não aprende, não sente, não muda, não cresce, não vive. É uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.

Texto extraído na integra daqui!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Se eu fosse Lupiscínio

Antes que perguntem ou achem qualquer coisa, este poemeto não tem nada haver com momento pessoal atual, a postagem ocorreu pela identificação de um tempo distante e até repetido, mas que não chegará (muito provavelmente) aos olhares desatentos de quem recordo; gente que pouco Observa, e que até onde sei, não Observa nada por estas paragens...
Desfrutem de qualquer forma, é bonito e do Castelo; aquele do conjunto Língua de Trapo! Não é do seu tempo? Não lembra? Ah, paciência, visite a página dele, é um excelente blogador!

SE EU FOSSE LUPISCÍNIO

Eu não sou o Lupiscínio
Ai meu Deus, quem dera fosse
Pôr o mal que você trouxe
Num sambar de tirocínio

Eu não sou o Noel Rosa
Mas bem que podia ser
Desdenhar seu proceder
Através de verso e glosa

Estou à léguas de Francisco
Não freqüento Caetano
Nem seu círculo baiano
Sou poeta à conta e risco

A quilômetros do Tom
E se fosse assim tão bom
Não perdia o tempo amigo

Descrevendo o pormenor
De um romance tão menor
Como foi o meu
contigo