Eu não acredito que você ainda não visitou o blogue dele! Passe lá e tome um banho de espiritualidade!
sábado, 24 de novembro de 2007
Parabéns!!!
Eu não acredito que você ainda não visitou o blogue dele! Passe lá e tome um banho de espiritualidade!
Observado por Rodrigo às 10:03 3 Observações
Observado como: blogue, Manoel Nery
Ditados para lembrar...
"Cesteiro que faz um cesto, faz um cento."
" O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício."
Observado por Rodrigo às 09:40 0 Observações
Observado como: MEUS ENTREVEIROS, pensaduras
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Na área! Observando sempre!
Observado por Rodrigo às 13:52 0 Observações
Observado como: MEUS ENTREVEIROS, pensaduras
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Ernesto Varela - Grande Repórter
Observado por Rodrigo às 15:33 1 Observações
Observado como: Diretas Já, Ernesto Varela, FHC, Marcelo Taz, Paulo Maluf, Sarney
Brincadeira de péssimo gosto...
Observado por Rodrigo às 08:29 0 Observações
Observado como: Lula, MEUS ENTREVEIROS
sábado, 10 de novembro de 2007
Cultura em nuvens musicais
Onde?
Ah, um show de Yamandú Costa, grande e jovem violonista da atualidade brasileira!
Ainda tem tempo, é as 21h no memorial de Maria Aragão, sim, em São Luís.
Eu sei que está em cima da hora, mas só soube agora... Perdoe-me!
Apareça (se puderes) e Observe também!
Observado por Rodrigo às 20:24 1 Observações
Observado como: Yamandú Costa
Parados enquanto a (nossa) banda passa
que perdeste.
Perdemos.
Dois
em um.
Foste.
Fui.
Não!
Antes tivesse sido.
Ficamos parados
Soluçando amor e permanência.
Observado por Rodrigo às 20:14 0 Observações
Observado como: MEUS ENTREVEIROS
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Quem tem, tem medo!
Extrai.
Finca.
Medo todos têm.
Se intervêm,
que ao menos
seja pelo bem!
Boa sorte "Amiga Febril"!
Observado por Rodrigo às 15:14 1 Observações
Observado como: MEUS ENTREVEIROS
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
O velho que nunca amou
Extraído de:Türkische Märchen, Eugen Diederichs Verlag, Jena, 1925
Observado por Rodrigo às 10:49 0 Observações
Observado como: pensaduras, Poesia Sufi
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Autoria Negada - Saudade
Desmascarado o caso, apresento abaixo o poema e o autor. Para mim é o fim de uma busca. Caso encerrado.
SAUDADE
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por
quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido...
Este poema não é de Pablo Neruda. É fala do personagem poeta Afonso Henriques, da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva.
Pobre Neruda, vendido por uma novela global... Nestas horas deve estar de bruços em sua alcova. Não acreditas? Lembre-se que ele era um idealista, socialista em sua essência!
Observado por Rodrigo às 14:51 0 Observações
Observado como: Aguinaldo Silva, Autoria negada, Pablo Neruda
Élle
reto
Uma única curva.
Melhor seria se muitas delas
perto.
Devaneios entre olhares
Agora de óculos abertos
Repleto de boas maldades
Se o gringo não vê
(Melhor ainda!)
Coisa nossa.
Não te ouve,
é surdo e barulhento
Nunca alcançará a nossa bossa.
Observado por Rodrigo às 11:53 3 Observações
Observado como: MEUS ENTREVEIROS
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Neftalí Ricardo Reyes Basoalto
O mundo o conheceu mesmo por Pablo Neruda, e a seguir um poema maravilhoso que pode ser Observado, lido e e re-lido. Desfrute-lo!
Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Poema XVII
"Pensando, enredando sombras en la profunda soledad.
Tú también estás lejos, ah más lejos que nadie.
Pensando, soltando pájaros, desvaneciendo imágenes,
enterrando lámparas.
Campanario de brumas, qué lejos, allá arriba !
Ahogando lamentos, moliendo esperanzas sombrías,
molinero taciturno,
se te viene de bruces la noche, lejos de la ciudad.
Tu presencia es ajena, extraña a mí como una cosa.
Pienso, camino largamente, mi vida antes de ti.
Mi vida antes de nadie, mi áspera vida.
El grito frente al mar, entre las piedras,
corriendo libre, loco, en el vaho del mar.
La furia triste, el grito, la soledad del mar.
Desbocado, violento, estirado hacia el cielo.
Tú, mujer, qué eras allí, qué raya, qué varilla
de ese abanico inmenso ? Estabas lejos como ahora.
Incendio en el bosque ! Arde en cruces azules.
Arde, arde, llamea, chispea en árboles de luz.
Se derrumba, crepita. Incendio. Incendio.
Y mi alma baila herida de virutas de fuego.
Quién llama? Qué silencio poblado de ecos?
Hora de la nostalgia, hora de la alegría, hora de la soledad,
hora mía entre todas!
Bocina en que el viento pasa cantando.
Tanta pasión de llanto anudada a mi cuerpo.
Sacudida de todas las raíces,
asalto de todas las olas !
Rodaba, alegre, triste, interminable, mi alma.
Pensando, enterrando lámparas en la profunda soledad.
Quién eres tú, quién eres?"
Observado por Rodrigo às 23:07 0 Observações
Observado como: Pablo Neruda
domingo, 4 de novembro de 2007
Comentário - Pensadura - O Mestre e seu Discípulo
"Aquela do pássaro congelado é muito boa; o pássaro ia morrer no âmbito da terra; o discípulo o preparou para as alturas, para um plano superior, conduzido por uma águia; essa é também a função dos homens: preparar outros que voem como pássaros a outros planos, conduzidos pela própria alma."
Grande Manoel! Como podes dizer que tens débito comigo? Aff...
Observado por Rodrigo às 21:15 1 Observações
Observado como: Manoel Nery, pensaduras
O Inferno e o Céu coletivos
- Veja! - Disse o Mestre - Isto, é o inferno coletivo.
Em seguida, o Mestre guiou o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas mas eram saudáveis e bem nutridas pois uma levava o arroz à boca do outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua.
- E isto é o Céu coletivo."
Observado por Rodrigo às 20:58 2 Observações
Observado como: Associação Gnóstica, pensaduras
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Ditado Ditoso
Quando um não quer,
não se mete a colher.
Observado por Rodrigo às 00:44 3 Observações
Observado como: Ditado Ditoso
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Pensadura - O Mestre e seu discípulo
Dizia que havia num país asiático, no alto de um punhado de montanhas um monge e seu discípulo.
Os dois meditavam num espaço aberto apesar do frio intenso em busca do auto-conhecimento, entendimento do ecossistema e das forças da natureza sobre nós, quando de repente caiu do céu um pássaro congelado.
O discípulo atônito, não conseguiu concentrar-se mais e correu para junto do pássaro. Com seu coração puro, cheio de compaixão, clamou ao Mestre uma explicação para a natureza ser tão cruel e o que fazer com o congelado e indefeso animalzinho.
Neste exato momento, a vaca que pastava a poucos passos defecou uma enorme quantidade daquilo que amanhã viria tornar-se esterco.
O Mestre sem pestanejar mandou o discípulo colocar o pássaro sobre as fezes da vaca.
Relutante, mas confiante em seu mestre, o discípulo acomodou o animal como se fosse aquilo uma cama confortável.
Ainda sobre as ordens do seu Mestre, mas sem muita concentração voltaram ao Mantra e Tantra que haviam parado.
Após alguns instantes o pássaro que quase jazia congelado voltou a piar.
- Piiiu, piiiiiiu, piiiiiiiiu, piu-piu-piu. Piiiiiiiiiiiiiu. A cada piado, o pássaro aumentava o volume e o tom se tornava ainda mais agudo.
O discípulo ficou confortado, realmente feliz por ter salvado o pobre e refletia em seu Mestre a luz que o imaginava ter.
Quando menos esperavam, uma águia (ou gavião, como queira), deu um mergulho rápido e "vlap". Levou-o em suas garras.
Do pássaro somente algumas penas agora caiam do céu.
O discípulo desta vez completamente transfigurado, com um peso de culpa enorme, que inclusive fazia questão de dividir com o Mestre pediu uma justa explicação, afinal por conta deles o pássaro que estava quase morto estava agora sendo destraçalhado pelo bico afiado da ave faminta, sentindo a sensação da morte dura e difícil mais uma vez e o que fazia com que ele, o discípulo, sentisse em suas entranhas cada bicada dada e imaginada, além do frio cortante.
O Mestre olhou-o com sobriedade e muito sereno disparou:
- É simples querido discípulo: Nem todos que te põe na merda querem teu mal. Assim como nem todos que te tiram dela querem teu bem. Mas o mais importante de tudo isso e a lição mais clara desta cena trágica: quando estiveres na merda fique de bico fechado, não dê nenhum piu.
Observado por Rodrigo às 22:35 0 Observações
Observado como: pensaduras
Lou Andreas-Salomé e Montaigne
Lou Andreas-Salomé (1861-1937) foi uma bela mulher que escandalizou a sociedade e quebrou regras morais. Teve vários amantes. Conheceu Freud, Jung, Nietzsche, entre outros grandes homens.Mulher engajada e sensível, tinha mito de sedutora.
Porque postei isso? Ah, é aquela velha máxima de Buda (dos dedos) que já Observei aqui...
Observado por Rodrigo às 18:14 0 Observações
Observado como: Lou Andreas-Salomé, Montaigne
49º Jabuti - Deu até na Folha (!), tá "blogado"!
por MARCOS STRECKER da Folha de S.Paulo
Observado por Rodrigo às 16:46 0 Observações
Observado como: FERREIRA GULLAR, Folha de São Paulo, Prêmio Jabuti
Pedro José Ferreira da Silva ou simplesmente Glauco Mattoso
Extraído do site, inclusive com a historiografia comentada, segue logo abaixo um pinçado: DEFECTIVO. Parte da coletânea de textos LÍNGUAS NA PAPA: UMA SALADA DOS MAIS INSÍPIDOS AOS MAIS PICANTES POEMAS DE GLAUCO MATTOSO publicado em 1982.
Para quem não conhece, Glauco Mattoso é poeta, ficcionista, ensaísta e articulista em diversas mídias. Pseudônimo de Pedro José Ferreira da Silva (paulistano de 1951), o nome artístico trocadilha com "glaucomatoso" (portador de glaucoma, doença congênita que lhe acarretou perda progressiva da visão, até acegueira total em 1995), além de aludir a Gregório de Matos, de quem é herdeiro na sátira política e na crítica de costumes.
DEFECTIVO [1977]
eu mordo
tu mastigas
ele engole
nós digerimos
vós cagais
eles policiam
"Defectivo" (1977) saiu originalmente no JORNAL DOBRABIL e foi reproduzido em inúmeros fanzines, colunas e suplementos literários, suscitando as mais díspares interpretações para um jogo de palavras millorianamente elementar. Por trás do choque verbal entre o aristocrático tratamento em "vós" e uma conjugação vulgar como "cagais" está a contestação da ditadura militar (cerceadora até do pluralista direito ao livre-paladar), mas outros analistas leram no poema alusões ao patrulhamento ideológico das esquerdas e até às relações homossexuais. O professor David William Foster, no ensaio "A poesia homoerótica de Glauco Mattoso" (publicado em 1998 na revista MEDUSA), referindo-se ao livro LÍNGUAS NA PAPA, afirma que "Provavelmente o poema mais genial dessa coletânea é 'Defectivo', não somente enquanto conjuga uma justaposição entre as práticas homoeróticas e a censura do discurso dominante, mas também enquanto perfila um inventário de atividades que envolvem o corpo inteiro, superando no processo a fragmentação imposta pela obrigação de limitar o sexo somente àquelas zonas aprovadas pelo mesmo discurso que o reprime."
Gostou? Passa no site do poeta!
Observado por Rodrigo às 11:16 17 Observações
Observado como: Glauco Mattoso