terça-feira, 15 de julho de 2008

Se eu fosse Lupiscínio

Antes que perguntem ou achem qualquer coisa, este poemeto não tem nada haver com momento pessoal atual, a postagem ocorreu pela identificação de um tempo distante e até repetido, mas que não chegará (muito provavelmente) aos olhares desatentos de quem recordo; gente que pouco Observa, e que até onde sei, não Observa nada por estas paragens...
Desfrutem de qualquer forma, é bonito e do Castelo; aquele do conjunto Língua de Trapo! Não é do seu tempo? Não lembra? Ah, paciência, visite a página dele, é um excelente blogador!

SE EU FOSSE LUPISCÍNIO

Eu não sou o Lupiscínio
Ai meu Deus, quem dera fosse
Pôr o mal que você trouxe
Num sambar de tirocínio

Eu não sou o Noel Rosa
Mas bem que podia ser
Desdenhar seu proceder
Através de verso e glosa

Estou à léguas de Francisco
Não freqüento Caetano
Nem seu círculo baiano
Sou poeta à conta e risco

A quilômetros do Tom
E se fosse assim tão bom
Não perdia o tempo amigo

Descrevendo o pormenor
De um romance tão menor
Como foi o meu
contigo

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