sábado, 13 de outubro de 2007

Lago fundo; Lago raso

Aquele lago que me estatelei (novamente), parecia fundo.
A margem muito bem ornada, o tamanho, deixou-me cego. A falta de capacete foi imprudência, eu sei, mas eu via muito mais que um simples mergulho.
O que via da margem, o anjo que me chamava, gesticulava e fazia caras e bocas, era somente um reflexo. Reflexo meu, do meu corpo, da minha alma, muito distorcido pelas ondulações na lâmina d'água com o Sol da manhã.

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