Numa empresa, trabalhei com um rapaz que era homossexual assumido. Bem resolvido, no alto dos seus quarenta e tantos anos, dizia gostar de homem, mas que não suportava homem que tem necessidade de ser como mulher, que quer falar como mulher, que quer negar a condição masculina própria. Muito discreto, passaria por heterossexual em qualquer ambiente.
Num determinado dia chegou uns vinte minutos além do de costume. Visualmente irritado, começou a trabalhar de forma mais enérgica, rápida, como se quisesse colocar o trabalho em dia.
Passado alguns instantes, gentilmente ofereci uma caneca de café.
Ele aceitou e senti que poderia puxar assunto.
- O que há contigo, estás nervoso com alguma coisa? Algo que posso ajudar? - Tentei.
- Não, não - disse ele - na verdade só estou bravo com uma situação que aconteceu agora cedo.
- Ontem, - continuou - conheci um cara, simpático, bonitão. Bebemos, dançamos e resolvemos ir para um Motel. Foi muito bacana, mas o terror aconteceu de manhã.
- Imagine, acordei na hora exata, se eu não fizesse nada errado, chegaria no horário. Corri, mas a "lady" que estava comigo...
- Você não acredita, - já num tom mais bravo e gesticulando muito - ele conseguiu me atrasar. Não queria acordar de jeito nenhum! E no banho? Ah, não tenho palavras para te descrever! Acho que em determinado momento fui um tanto agressivo e ele não entendeu.
- Veio com uma conversinha mole, do tipo: Poxa fulano, ontem você estava tão carinhoso, foi estupendo e agora age assim, de maneira fria. E o que me disse no meu ouvido? Pensa que eu esqueci? No furor da cama você até disse que me amava!
- Aí não prestou mais, eu já estava pronto, mas a bichinha ainda se arrumava e argumentava.
- Olhei fixamente nos seus olhos e disparei: Rapaz, você tem quantos anos mesmo?
- E com 27 anos você ainda acredita em homem bêbado? Ah, se manca, vamos logo que estou atrasado!
Num determinado dia chegou uns vinte minutos além do de costume. Visualmente irritado, começou a trabalhar de forma mais enérgica, rápida, como se quisesse colocar o trabalho em dia.
Passado alguns instantes, gentilmente ofereci uma caneca de café.
Ele aceitou e senti que poderia puxar assunto.
- O que há contigo, estás nervoso com alguma coisa? Algo que posso ajudar? - Tentei.
- Não, não - disse ele - na verdade só estou bravo com uma situação que aconteceu agora cedo.
- Ontem, - continuou - conheci um cara, simpático, bonitão. Bebemos, dançamos e resolvemos ir para um Motel. Foi muito bacana, mas o terror aconteceu de manhã.
- Imagine, acordei na hora exata, se eu não fizesse nada errado, chegaria no horário. Corri, mas a "lady" que estava comigo...
- Você não acredita, - já num tom mais bravo e gesticulando muito - ele conseguiu me atrasar. Não queria acordar de jeito nenhum! E no banho? Ah, não tenho palavras para te descrever! Acho que em determinado momento fui um tanto agressivo e ele não entendeu.
- Veio com uma conversinha mole, do tipo: Poxa fulano, ontem você estava tão carinhoso, foi estupendo e agora age assim, de maneira fria. E o que me disse no meu ouvido? Pensa que eu esqueci? No furor da cama você até disse que me amava!
- Aí não prestou mais, eu já estava pronto, mas a bichinha ainda se arrumava e argumentava.
- Olhei fixamente nos seus olhos e disparei: Rapaz, você tem quantos anos mesmo?
- E com 27 anos você ainda acredita em homem bêbado? Ah, se manca, vamos logo que estou atrasado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário