Esse eu pesquei bem dali do blogue do Mestre Manoel Nery.
Claro, pesquei por ter gostado, mas tem endereço próprio!
Claro, pesquei por ter gostado, mas tem endereço próprio!
Tristeza
Tristeza é um sentimento do sujeito com piedade de si mesmo; eu sou vítima de uma perda, de uma ingratidão, de um não reconhecimento que eu esperava.
É a dor de esticar a mão e não alcançar o objeto, o braço encolheu; a tristeza tem causa em algo que nos escapou; portanto, nutre-se do passado.
Na perda de um ente próximo, quando se exaltam suas qualidades, por trás do que se diz, fica a impressão de que a exaltação se dá pelo que se perdeu com a ausência dele.
Assim a tristeza se veste com roupas antigas e se mascara com o novo; sabe conduzir a mente a voltar-se para as periferias si mesma.
A tristeza tem o dom de tornar um ambiente escuro, sombrio; não se saber abdicar do que se perdeu; não se aproveita a derrota para aprender algo; não se cresce com a derrota.
A tristeza nos arrasta para o passado e o passado é um tempo fora de nossa realidade aqui e agora. Viver no passado é alienar-se, sair de si mesmo para um tempo que já não mais existe; ai a tristeza faz ninho.
Mesmo na perda mais pessoal é preciso entender aquilo com um exercício de abdicação, de solidão, uma possibilidade de despertar outras potencialidades que se encontravam latentes.
É a dor de esticar a mão e não alcançar o objeto, o braço encolheu; a tristeza tem causa em algo que nos escapou; portanto, nutre-se do passado.
Na perda de um ente próximo, quando se exaltam suas qualidades, por trás do que se diz, fica a impressão de que a exaltação se dá pelo que se perdeu com a ausência dele.
Assim a tristeza se veste com roupas antigas e se mascara com o novo; sabe conduzir a mente a voltar-se para as periferias si mesma.
A tristeza tem o dom de tornar um ambiente escuro, sombrio; não se saber abdicar do que se perdeu; não se aproveita a derrota para aprender algo; não se cresce com a derrota.
A tristeza nos arrasta para o passado e o passado é um tempo fora de nossa realidade aqui e agora. Viver no passado é alienar-se, sair de si mesmo para um tempo que já não mais existe; ai a tristeza faz ninho.
Mesmo na perda mais pessoal é preciso entender aquilo com um exercício de abdicação, de solidão, uma possibilidade de despertar outras potencialidades que se encontravam latentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário