quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tempo que volta sempre

O tempo passou,
mas ficou no sangue,
na bomba mestra
e ela não mente
Agora nos meus dedos
O teu sangue
Na unha, a pele
O cheiro da pele.
Entre os dentes
Fios crespos sem permanente
Se o tempo passou,
paciência!
A paixão
o carinho
a tara
Tudo há de ser inerente.

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